Longevidade ativa não é apenas viver mais; é viver melhor, com autonomia, lucidez e presença nas próprias escolhas. Para Ian Cunha, o maior erro é tratar saúde como algo que se resolve em consultório, quando, na prática, ela é construída diariamente a partir de decisões simples de movimento, alimentação e descanso. Nesse cenário, o corpo deixa de ser apenas um meio de locomoção e passa a ser um projeto de cuidado contínuo, que sustenta a vida que se deseja levar ao longo das décadas.
Quando se entende que movimento é o novo remédio, a atividade física deixa de ser punição ou obrigação passageira e passa a ser vista como investimento em independência futura. Em vez de esperar o sintoma aparecer, a proposta é agir antes, fortalecendo músculos, ossos, coração e mente. Entenda tudo sobre essa temática agora mesmo:
Longevidade ativa: por que o corpo precisa se manter em movimento
Longevidade ativa começa pelo reconhecimento de que o corpo foi feito para se mover. Permanecer horas sentado, repetir posturas inadequadas e trocar deslocamentos a pé por trajetos sempre motorizados cobram um preço silencioso ao longo do tempo. De acordo com Ian Cunha, a falta de movimento reduz força muscular, prejudica articulações, aumenta o risco de doenças crônicas e compromete a capacidade de realizar tarefas simples no futuro, como subir escadas ou carregar compras.

A boa notícia é que não é preciso grandes estruturas para começar. Caminhadas regulares, exercícios de baixo impacto, práticas de mobilidade e alongamento já produzem benefícios significativos. A chave está na constância: é melhor um hábito moderado mantido por anos do que treinos intensos abandonados após poucas semanas. Longevidade ativa, nesse sentido, é menos sobre desempenho atlético e mais sobre preservar a capacidade de fazer o que se deseja, com o mínimo de limitações possível.
Pequenos hábitos que somam grandes resultados
Longevidade ativa também se constrói a partir de ajustes simples inseridos na rotina. Substituir o elevador por escadas em alguns trechos, levantar-se da cadeira a cada período de trabalho, reservar alguns minutos do dia para alongar a coluna e as pernas são exemplos de atitudes que, somadas, reduzem rigidez e melhoram a circulação. Como aponta Ian Cunha, cada escolha de movimento é uma mensagem enviada ao corpo de que ele ainda é necessário, o que ajuda a preservar funções motoras e cognitivas.
Outra frente importante é combinar movimento com escolhas alimentares equilibradas e sono adequado. Não se trata de buscar perfeição, mas de reduzir excessos que sabotam o esforço feito na atividade física. Hidratar-se bem, evitar longos períodos de jejum seguidos de grandes refeições pesadas e respeitar um horário razoável para dormir contribuem para recuperação muscular e estabilidade de energia ao longo do dia. Longevidade ativa é o resultado desse conjunto: corpo que se mexe e organismo que se recupera.
Mente em movimento, relações fortes e propósito
Longevidade ativa não se limita ao corpo; ela inclui também a saúde mental e a qualidade das relações. Manter-se intelectualmente curioso, aprender coisas novas, ler, estudar e desenvolver hobbies protege o cérebro e amplia a sensação de sentido. Assim como indica Ian Cunha, o movimento que importa não é apenas físico, mas também cognitivo e emocional: sair da zona de conforto, interagir com pessoas diferentes e alimentar projetos pessoais que vão além do trabalho.
As relações sociais são outro pilar decisivo. Pessoas que cultivam vínculos, conversam com frequência, participam de grupos e mantêm laços familiares tendem a enfrentar melhor o envelhecimento e os desafios de saúde. Ao associar momentos de convivência com práticas ativas, a longevidade ativa ganha uma dimensão de prazer e pertencimento. O movimento deixa de ser um exercício solitário e passa a ser também encontro, apoio e troca de experiências.
Longevidade ativa como projeto de vida
Em síntese, adotar a longevidade ativa como princípio é assumir que envelhecer bem não é obra do acaso, mas resultado de escolhas acumuladas ao longo do tempo. Segundo Ian Cunha, quanto antes se inicia essa jornada, maiores as chances de preservar autonomia e qualidade de vida em fases mais avançadas da idade. No entanto, nunca é tarde: qualquer incremento de movimento, por menor que pareça, já representa um passo na direção certa.
Autor: Aleksander Araújo